"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional"


(Autor desconhecido)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

No Thassos Hotel o HEXA é mais emocionante!



Venha aconpanhar cada lance, cada drible e cada GOL da nossa seleção no conforto e segurança do nosso Maravilhoso hotel em total contato e sintonia com a natureza amazônica!!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pitacos e Alfinetadas na Copa da África

Há algum tempo o trabalho não me deixava vir aqui e escrever para vocês, caros amigos. Mas umas coisinhas que andaram acontecendo lá pelas bandas da África do Sul não me deixaram ficar calado. Coisas do tipo da ancestral rivalidade entre brasileiros e argentinos.

Não deu pra resistir quando assisti aos telejornais do começo do dia mostrando o técnico da Argentina, Diego Maradona, dizendo que o Pelé “Deveria voltar para o museu” em resposta ao comentário do ex-atacante da seleção canarinho de que Maradona teria aceitado treinar o selecionado daquele país apenas porque estaria precisando de dinheiro.

Que me desculpem os brasileiros e argentinos que levam mesmo a serio essa discussão idiota sobre quem foi o melhor entre os dois jogadores acima citados, mas eu não pude conter a gargalhada ao ver a cena e pensar: “Como é que o Pelé, com 70 anos de idade e o Maradona com aquela barba já quase toda branca ainda se prestam a isso?”

Alfinetadas a parte, me permitem dar a minha visão a respeito desse eterno impasse?

Não resta traço de dúvida de que o Pelé foi um jogador extraordinário, e, me arrisco dizer, talvez tenha sim sido o melhor jogador da história do futebol. Mas quer saber por que eu acho que os fatos são estes? Simplesmente porque Dom Diego, como os nossos hermanos gostam de chamá-lo, arruinou com as drogas a sua carreira como jogador muito cedo, muito antes de poder colocar Edson Arantes no chinelo e poder carregar indubitavelmente a coroa de “Maior jogador da história”.

Maradona como jogador é pra mim a maior decepção do futebol mundial. Deve ser por isso que não sou simpático a ele – não por ser brasileiro e pensar que simplesmente por isso eu “tenho” que preferir o Pelé ao Maradona. Longe de mim! Nunca escondi de ninguém que não gosto do Pelé. Tal como não gosto do Roberto Carlos, do Michael Jackson e da Xuxa que são chamados de “reis disso ou rainha daquilo” (acho mesmo que eu tenho alguma coisa contra a “realeza”).

Afinal, convenhamos, os dois jogaram em épocas diferentes e cito aqui uma expressão que eu adoro: No tempo do Pelé “se amarrava cachorro com lingüiça”. Ele foi sim um fenômeno, um jogador espetacular, acima da média para a época em que jogou, mas naquele tempo o futebol era muito mais simples do que era nos tempos do atual treinador da seleção argentina. Assim como o futebol costumava ser bem mais simples na era Maradona do que é hoje nos tempos de Messi, Cristiano Ronaldo e Kaká. É o princípio da evolução de um esporte, do ser humano em si. Você nunca poderá comparar Pelé ao Maradona ou o Maradona ao Rivaldo (e este sim pra mim foi um exemplo de jogador de futebol) nem mesmo o Rivaldo ao Lionel Messi. Todos estes foram considerados pelo mundo os melhores de suas épocas – mas “cada um em sua época” e cada época com suas peculiaridades e níveis.

Mas como sempre lhes digo:

“Pensem o que quiserem e não se deixem influenciar pelos meus pontos de vista”. São apenas pensamentos de alguém que acha que tem certeza o suficiente do que diz a ponto de expor isso na web.