"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional"


(Autor desconhecido)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Será o Amapá uma abstração? – Parte 01

Um ótimo dia meus “eternamente caros” leitores!

Assim me expresso com relação a vossas pessoas, por assumir aqui, e agora um compromisso de nunca publicar neste espaço pessoal, destinado a opiniões e impressões próprias – tal como descrevo no subtítulo – quaisquer palavras ou idéias que possam vir a despertar em vocês a indignação, a revolta e o repúdio que causou a uma esmagadora maioria do povo amapaense uma crônica do agora famigerado (e, permitam me brincar com a língua, “infamigerado”) jornalista goiano Rogério Borges.

Depois de sentir, não na pele, um aperitivo da fúria que ele sentiu, espero, com todas as forças do meu ser, estar sempre em paz com vocês que me acompanham por aqui.

Não nego que fiquei pasmo ao primeiro contato que tive com o texto que chegou ao meu e-mail com o titulo de “Reportagem absurda”. Confesso que tive de inicio a mesma reação que essa maioria: vontade de fazer pó de cada osso do nosso amigo jornalista, dada a maneira sensacionalista com que a obra literária foi divulgada.

Mas compreendo que o dom do raciocínio não nos foi dado simplesmente para que entendêssemos ofensas em um nível intelectual mais elevado e então pudéssemos ativar nossos lados primitivos e sair rachando caras...
Tive sim vontade de encontrá-lo na internet e falar-lhe todos os absurdos e desaforos que minha mente em chamas me permitisse. Entretanto, este não sou eu. Sou alguém que talvez não dormisse se me permitisse cometer qualquer tipo de preconceito estando eu ciente deste ato.

Fui então buscar mais informações sobre este assunto que tanto barulho provocou por estas terras tucujus. Não foi nada difícil encontrar o Orkut e o blog dele. Blog este que, confesso, achei muito interessante. O cara tem mesmo talento. Se ele foi apenas infeliz em suas colocações ou se é só mais um babaca tentando de qualquer maneira conseguir seus quinze minutos à custa de uma nação que já tem problemas e mazelas o suficiente e que não precisa de mais bobagens sendo ditas sobre ela, sendo estas fictícias ou não, com toda certeza não sou eu quem vai julgar.

Mas me perdi em leituras extraordinárias em minha busca por um ponto de vista que se aproximasse o máximo possível da verdade que necessitava para sossegar meu ímpeto, e, como já virou costume, precisava compartilhar com vocês.

Aqui pretendo apresentar a crônica, as retratações (ou tentativas de retratação), alguns dos inúmeros comentários postados no blog do Rogério e ate outros artigos publicados em outros sítios e veículos de comunicação acerca da tal polêmica causada pela obra escrita pelo goiano.

Para uma melhor catalogação e procura e também para que não percamos a dinâmica no desenrolar de toda a situação que irei expor, resolvi então dividir esta publicação em várias postagens. Pretendendo assim não cansá-los antes do tempo. Tendo em vista minha real necessidade de saber que vocês acompanharam todos os textos que pretendo reproduzir acompanhados de observações minhas.

Espero que, assim como eu, vocês se divirtam e nunca percam o espírito facilmente, encarando argumentos com serenidade, respeito, humildade e a cabeça aberta. Desta forma não terminando por fazer ou dizer coisas sem fundamento.

Um comentário:

  1. Olá Batan, tudo bem com você?!
    Passeando por aí , acompanhando a reação das pessoas a malfadada crônica, encontrei o seu blog.
    Li várias coisas sobre o tema no orkut, blogs, porém eu resolvi não comentar nada, para mais dar mais foco aquele abstrato texto.
    Tomei a liberdade de postar no meu blog uma verdadeira crônica de amor ao Amapá: Terra Amapá,do livro Lugar de Chuva, da escritora Luli Rojanski.
    Ah, o meu blog tem caráter intimista e chama-se O Cotidiano de uma Grande Família.
    Abraços!!

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